21 de Abril de 2011
Temos a mesma profissão, a mesma paixão, a mesma ética e o mesmo mau feitio. Mas acho que foi o mesmo carácter que nos aproximou e o mesmo sentido de humor que nos manteve cúmplices ao longo dos anos. Hoje dei-te a mão e fiz-te rir enquanto os químicos entravam no cateter para matar o que voltou a aparecer. Não me morras, não? Vê se te aguentas. Eu sei que já estás farta e que muitas vezes é isso que te passa pela cabeça. E que depois do que já passaste, era para já tudo ter acabado. Mas vê se te aguentas. Já te cortaram, já fizeste quimio, radio, já te disseram que estavas curada. Depois o Manuel. No pulmão. E mais quimio. E tu sempre com ele. Cheia de força. E agora isto. Mais um TAC e metástases sei lá por onde.
Não me morras, não? Vê se te aguentas. Eu vou contigo. Seguro-te a mão e faço-te rir.

13.2.15


Não sei se algum dia vou conseguir explicar-te o que significas para mim, a importância que tens na minha vida, o lugar que tens no meu coração. O quanto eu gosto de te ver sorrir, de te fazer rir e de me rir contigo, as nossas cumplicidades que mais ninguém entende, como me sinto protegida e protetora dentro dos teus (a)braços. Não sei se algum dia vou conseguir dizer-te o quanto me dói a tua dor, quantas vezes gostaria de trocar contigo e passá-la para mim para te poder aliviar, quantas vezes sonho com passos de magia para a fazer desaparecer. Não sei se algum dia vais perceber o quanto te admiro, o orgulho que tenho em ti e na tua força, o amor que te tenho e o que tenho para te dar, os abraços que guardo em mim à espera de te abraçar. Não sei se algum dia vou conseguir dizer-te tudo o que fica sempre por dizer nas nossas conversas intermináveis, nos nossos silêncios cúmplices, nas nossas confidências e nas nossas gargalhadas, nos nossos passeios a pé no meio das árvores e dos pássaros. Não sei se algum dia vão chegar as palavras que nos escrevemos e dizemos e o tanto que nos damos e que jamais alguém irá entender.
Mas sei que te amo, minha querida, minha amiga, minha irmã do coração.

para ti


que és o meu exemplo, a minha força, o meu orgulho, minha amiga, minha confidente, 
minha irmã do coração.

5.5.13

mãe

Lembro-me de tudo, sabes? Do teu cheiro, da tua pele, dos teus olhos verdes pintalgados de castanho, da tua voz, dos teus conselhos sábios, dos teus cuidados comigo, das nossas gargalhadas cúmplices que ninguém entendia. Às vezes ainda me afundo no teu pescoço e cubro-te de beijos. Depois lembro-me que dizias já chega e eu a achar que eram sempre poucos. Devia ter-te dado mais. Ter-te dito mais vezes o quanto gosto de ti, o quanto te admiro, o quanto te amo. A falta que me fazes. A falta que sinto da tua voz, do teu cheiro, das tuas palavras, de me rir contigo. Não consigo rir-me assim com ninguém. Bastar uma expressão, um canto da boca torcido, um olhar, para desatar a rir sem parar. Lembro-me de tudo, sabes? Muito de mim és tu.

[À minha mãe, a primeira mulher que conheci e a que mais amei.]

Feliz Dia da Mãe


Para ti, minha querida,
uma das melhores mães que eu conheço.

9.3.13

o teu cheiro

O teu cheiro, mãe. Tenho saudades do teu cheiro. Da tua pele, do teu pescoço, das tuas mãos a apertar as minhas, das tuas pernas que eu massajava com aquele creme de laranja que tu adoravas. Foi esse creme que te passei na cara e nas mãos quando me despedi de ti, foi com esse cheiro que te despediste de mim. Esse cheiro que se confundia contigo e que tu identificavas comigo. Foi a cheirar a laranja que respiraste baixinho, devagar, a largar a vida, a dispensar este mundo, a soltar o último suspiro. Tenho saudades do teu cheiro, mãe. De me afogar no teu pescoço, de fechar os olhos, de te encher de beijos, de te ouvir dizer já chega. Tenho saudades da tua voz a chamar por mim, dos teus olhos verdes pintalgados de castanho, das nossas gargalhadas cúmplices que ninguém entendia. O teu cheiro, mãe. Tenho saudades do teu cheiro.


[À minha mãe, no dia em que faz precisamente dois anos que partiu, a cheirar a laranja.]

8.3.13

Dia Internacional da Mulher


Para ti, minha querida, uma das mulheres mais fantásticas que conheço.
Um exemplo.

16.2.13

adoro


ver-te sorrir!

és a minha heroína


és um exemplo, uma lição de vida. 

Obrigada por existires na minha vida..


estou sempre aqui


para o que der e vier.
Por favor, chama-me quando precisares de mim.
Adoro-te!

14.2.13

o teu e-mail

Olá minha amiga!
Acabo de receber uma mensagem a pedir o meu email. Como estou em falta com a seleção de poemas acerca do amor vou arranjar alguma coisa a correr muito porque sou uma desgraça com as minhas amigas queridas prometo e não cumpro. Tu és a minha inspiradora número 1 porque mais do que ninguém mereces viver uma paixão arrebatadora. Um abraço gigantão e para que não fiques ansiosa comigo, as coisas por aqui não estão bem, mas estão melhores. O Manuel anda um bocadinho melhor.
Segue o que se arranjou a correr e está no Face.
Muitos beijinhos doce amiga

Viva o amor!
Anda o amor à solta
Por todo o lugar encantado
Não têm limite os sentidos
Para a enamorada ou enamorado
Para um amor maduro
Vale a pena colher
Abraços e muitos beijos
Até a alma doer
Para o amor a nascer
É tempo de fertilizar
Aconchegos duradouros
Dos que nos fazem sonhar
Para o amor desentendido
É tempo de conversar
Pondo uma mão sobre a outra
Um coração desenhar
Para o amor desesperado
É tempo de ter esperança
Atrás dum amor encoberto
Outro maior se alcança
Para um amor indeciso
Amar é fundamental
Agarrem o vosso ínfimo de loucura
E façam um festival
Anda o amor à solta
Por todo o lugar encantado
Não têm limite os sentidos
Para a enamorada ou enamorado
H.B.
14/2/2013

10.8.11

acredita


o tempo vai mostrar-te que tudo isto foi apenas uma forma de te mostrar o quanto és forte.

5.8.11

para ti, minha amiga


o maior abraço do mundo está sempre à tua espera.

2.7.11

continua sempre...


...a sonhar. Nunca desistas dos teus sonhos. São eles que te alimentam.

15.6.11

eu sei, eu sei...


...que não é pedir muito, mas que te parece tanto! E tu mereces. Completamente.

1.6.11

;)


ainda nós nos queixamos... :))))

30.5.11

o que eu gosto


de te ver, de te abraçar, de te ouvir, de conversar contigo, de partilharmos as nossas vidas.
O que eu gosto de me rir contigo. Até doer a barriga.

24.5.11

por favor...

...nunca te esqueças!!!

13.5.11

este blog é para ti


Este blog é para ti.
Para ti, que és minha irmã do coração e que eu amo profundamente.
Para ti, minha querida, a quem a vida pregou uma partida e te pôs à prova. De repente, tudo mudou e o teu mundo ficou de pernas para o ar. Eu sei que és forte e que vais conseguir. Tenho a certeza.
Aqui estou, minha irmã, minha amiga, para o que der e vier. Incondicionalmente. Para te fazer rir e segurar-te na mão.

21.4.11

não me morras, não?

Temos a mesma profissão, a mesma paixão, a mesma ética e o mesmo mau feitio. Mas acho que foi o mesmo carácter que nos aproximou e o mesmo sentido de humor que nos manteve cúmplices ao longo dos anos. Hoje dei-te a mão e fiz-te rir enquanto os químicos entravam no cateter para matar o que voltou a aparecer. Não me morras, não? Vê se te aguentas. Eu sei que já estás farta e que muitas vezes é isso que te passa pela cabeça. E que depois do que já passaste, era para já tudo ter acabado. Mas vê se te aguentas. Já te cortaram, já fizeste quimio, radio, já te disseram que estavas curada. Depois o Manuel. No pulmão. E mais quimio. E tu sempre com ele. Cheia de força. E agora isto. Mais um TAC e metástases sei lá por onde.
Não me morras, não? Vê se te aguentas. Eu vou contigo. Seguro-te a mão e faço-te rir.